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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Trabalhadores/as em educação continuam em greve por tempo indeterminado em Minas Gerais


Trabalhadores/as em educação continuam em greve por tempo indeterminado em Minas Gerais
O Comando Geral de Greve dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais, convocado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), se reuniu nesta segunda-feira, 18/7, no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), os/as trabalhadores/as em educação reafirmaram o calendário de mobilizações. A manutenção da greve por tempo indeterminado foi votado por unanimidade em assembleia estadual no último dia 13 de julho.
A decisão é uma resposta ao Governo do Estado que afirmou, em reunião com a categoria na última quinta-feira (14/7), na Assembleia Legislativa, que vai investir no subsídio como forma de remuneração, se recusando a discutir a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e que só aceitaria negociar política salarial e outros pontos da pauta de reivindicações caso a categoria encerrasse a greve. Na ocasião, o Governo ameaçou inclusive promover cortes salariais, caso o movimento fosse mantido.
Fora da lei. Ao defender o subsídio como forma de remuneração, o Governo descumpre a lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial, que hoje é de R$ 1597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga atualmente o Piso de R$ 369,00, que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.   
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, lamentou o não avanço nas negociações salariais. “Infelizmente o Governo não nos apresentou nenhuma proposta com relação ao Piso Salarial, que é regulamentado por uma lei federal, por isso não nos resta outra alternativa, a não ser nos mobilizarmos pelo seu cumprimento em Minas Gerais”, destacou.
Nova assembleia. O Sind-UTE/MG convoca os/as trabalhadores/as a participarem da próxima Assembléia Estadual, dia 03/08, a partir das 14h, no pátio da Assembleia Legislativa.

Fonte: Sindute-MG

2 comentários:

  1. O problema nem é os professores lutarem a favor dos direitos deles, mas os alunos como eu que vou prestar vestibular este ano serem prejudicados.
    Na verdade, a maioria está em greve mas nem aparecem nas assembleias, e usam qualquer coisinha como pretexto. Aí me perguntam, 'como é que você afirma isso?', aí eu respondo: minha própria mãe, professora há mais de 15 anos não comparece a todas as assembleias, e hoje mesmo quando perguntei o resultado da reunião que aconteceu na semana passada, ela não soube me responder.
    Se ainda fosse um movimento 'homogêneo' de verdade, eu diria que é justo. A causa é justa mas as consequências não.
    Será se ao cortar o salário dos grevistas poderiam ser contratados outros professores até o fim da greve ?
    É uma faca de dois gumes, mas tá parecendo a tal da 'Guerra Fria'... Falam de um lado e do outro nada é feito.
    Só espero que o fim do ano letivo não venha no fim do ano que vem, porque no ritmo em que as coisas andam né? ....

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  2. Olá seja bem Vindo ao Blog, volte sempre!!!
    Respeito seu comentário, infelizmente muitos professores não comparecem a assembleia, porém a greve,e ó único mecanismo que temos para cobrar do Governo o aumento salarial, já que desde o inicio do ano, em conversas entre o Sind UTE - MG e Governo, não houve entendimento.E a Greve é o melhor mecanismo já que o Governo não está cumprido uma lei Federal. Entendo sua preocupação com o vestibular se estivessemos em Estado onde as leis fossem respeitas não teríamos chegado a esse ponto. Na greve acredito que todos saem perdendo

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